quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Talento em excesso
Foto: www.flickr.com
Há 30 anos, talvez um pouquinho mais, o Santos Futebol Clube tinha aquele timaço acima de qualquer suspeita – seu currículo de conquistas já era tão extenso que nem caberia nesta página. Então, numa daquelas partidas contra um time sem expressão, em que o Santos sempre se empanturrava de fazer gols, a máquina emperra. O tempo vai passando, passando, e o placar teima em não sair do zero. Lula, o técnico do Santos, ia ficando cada vez mais aflito. Até que, faltando 15 minutos para o fim do jogo, ele cansa de esperar que seus craques resolvam a situação por conta própria e decide tomar uma providência gerencial. Olha para o banco de reservas e chama o atacante Pitico.
- Pitico, vem cá! É o seguinte: O Pelé ficou muito isolado ali na frente. Vai lá e encosta nele, para a gente ter mais opção de ataque.
- Falou, seu Lula.
- Além disso, nosso meio-de-campo está no maior bagaço. Você volta um pouquinho quando a gente estiver com a bola, para ajudar na armação.
- Certinho, seu Lula.
- Só mais uma coisa. O ponta-esquerda deles já matou o Carlos Alberto de tanto correr. Quando eles saírem jogando, você cai ali pela direita e fecha o espaço. Alguma dúvida?
– Só uma, seu Lula! Se o senhor acha que eu sou mesmo capaz de fazer tudo isso, por que é que eu ganho só três salários mínimos por mês?
Eu me lembrei dessa história na semana passada, quando vi um anúncio de emprego. A vaga era de gestor de atendimento interno, nome que agora se dá à seção de serviços gerais. E a empresa contratante exigia que os eventuais interessados possuíssem – sem contar a formação superior – liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e, não bastasse tudo isso, ainda fossem hands on. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía mesmo essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.
Não que esse fosse algum exemplo absolutamente fora da realidade. Pelo contrário, ele é quase o paradigma dos anúncios de emprego atuais. A abundância de candidatos está permitindo que as empresas levantem, cada vez mais, a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico… Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno. E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, gerente da contabilidade.
- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
- In a hurry!
- Saúde.
- Não, isso quer dizer “bem rapidinho”. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
- Não, não. Cópias normais mesmo.
- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
- Fabiana, desse jeito não vai dar!
- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
- Como assim?
- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro…
- Futuro? Que futuro?
- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
- Sei. Mas o senhor é hands on?
- Hã?
- Hands on. Mão na massa.
- Claro que sou!
- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções. Uma cada vez maior é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas. E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.
Alguém ponderará – com justa razão – que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente super qualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado que chegasse de repente confundiria nossa salinha do café com o auditório da Fundação Alfred Nobel. Até que um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas. E, no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha noções de informática e possuía energia e criatividade. Sem mencionar que estava fazendo pós-graduação. Só que não sabia nem abrir o capô.
Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava “nóis vai” e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.
Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as empresas modernas torcem o nariz, uma espécie de pitico contemporâneo. O que é capaz de resolver, mas não de impressionar.
Max Gehringer.
Liderança e Motivação
Segundo o dicionário, Liderança é o ato de liderar pessoas e Motivação, entre várias definições, é uma “espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano, determinando um dado comportamento”. Então, Liderança e Motivação, é o ato de liderar pessoas em busca dessa força, de forma a aplicá-la em benefício da própria pessoa e do grupo no qual esse membro está inserido.
Motivar pessoas e mantê-las motivadas é um desafio a ser enfrentado diariamente por gestores de quaisquer organizações. E não é um desafio qualquer. Liderar equipe requer conhecimentos e habilidades para que se possa identificar em cada colaborador isoladamente e na equipe como um todo, pontos fortes, pontos fracos e oportunidades (análise SWOT).
Segue o vídeo "Consequência das atitudes"
Endereço do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=u6TOSm2A5AE
Seres humanos são muito diferentes entre si na maneira de pensar, agir e expressar seus sentimentos. E muitas vezes, diferente de si mesmo, conforme o momento que está vivendo. Diversos fatores interferem no estado físico e psicológico do indivíduo. Tais influências refletem diretamente no desempenho do trabalho dessa pessoa e conseqüentemente no resultado final do grupo.
Se nos reportarmos à literatura da área, encontraremos ferramentas baseadas nas idéias de grandes mestres como: Maslow e a pirâmide de necessidades, onde no topo encontramos estima e auto-realização. Além de Hezberg e os fatores motivacionais, destacando o reconhecimento, trabalho em si, progresso e crescimento como fatores de satisfação do ser humano e ainda Maclelland e a busca pela excelência. No entanto, sabemos que é muito difícil definir e identificar quais fatores são motivacionais ou não para determinado indivíduo, ou para um grupo. O que motiva uma pessoa pode desmotivar outra! Um problema pessoal reflete na produtividade de um colaborador de maneira diferente. Podemos observar uma queda na operosidade em razão de tal problema, ou um aumento no rendimento em resposta à dificuldade enfrentada. Do mesmo modo, uma grande alegria pode levar a pessoa a produzir mais e melhor, ou simplesmente, passar o dia todo (ou grande parte dele) pensando na boa notícia e assim prejudicar seu desempenho na realização de suas tarefas e no relacionamento com os colegas de trabalho.
Segue o vídeo "O melhor video de motivação e liderança"
Endereço do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=FkPQ3jScJds
E quando a alegria de um se torna a tristeza do outro? Ou, ainda, da maioria do grupo? Um exemplo clássico nesse caso é a promoção de um membro da equipe. Todo indivíduo busca crescimento pessoal e profissional. Isso é inegavelmente a mola propulsora da carreira de cada um. Entretanto, nem todos agem da mesma maneira ao ver um colega de trabalho receber uma promoção por reconhecimento a seu desempenho.
Alguns passarão a se empenhar cada vez mais, para que um dia possam obter o mesmo êxito. Outros, no entanto, passarão a dedicar-se cada vez menos ao trabalho, julgando terem sidos injustiçados e questionando se tanta dedicação (até hoje) valeu à pena. Cabe ao gestor identificar o reflexo de tal acontecimento em cada colaborador de sua equipe e trabalhar para que a grande maioria passe a visualizar o ocorrido como fator de impulsão e motivação. Extraindo o melhor de cada um em prol do resultado coletivo satisfatório.
Por isso que administrar pessoas é tão desafiante. Quanto mais preparado estiver o gestor, maiores as chances de se obter os resultados esperados. Precisamos conhecer cada vez mais as ferramentas disponíveis no mercado (palestras, treinamentos, bibliografias, benchmarking, entre outros) e procurar aplicá-las à realidade de nossas equipes. Por outro lado, não basta que somente os gestores conheçam as ferramentas, mas que os membros do grupo também possam ter a oportunidade de acesso a tais instrumentos.
Devemos capacitar nossos colaboradores de modo a termos cada vez mais pessoas preparadas para assumir responsabilidades e enfrentar desafios. E isso envolve também a importante habilidade de disseminar conhecimento, dar oportunidades e saber delegar tarefas. Não é fácil lidar com conflitos no ambiente de trabalho, daí a necessidade de se tirar melhor proveito da situação.
A motivação da equipe, e isso inclui o gestor, é fator decisivo para a otimização do relacionamento entre as pessoas e reflexos positivos na execução das atividades na organização. Não podemos cobrar algo que não praticamos. Líderes desmotivados jamais terão colaboradores plenamente motivados. Embora a motivação esteja dentro de cada um, seus reflexos são sentidos em todo o grupo. Devemos dar o exemplo! Entretanto, esse exemplo depende de nossa motivação real.
Não basta tentar passar uma imagem de que se está motivado se essa não for a realidade de nosso momento. A naturalidade faz com que os exemplos sejam sentidos pelas pessoas. Não queira transmitir um conceito que não corresponda à sua atitude. Seja franco consigo mesmo. Seja fiel a seus princípios.
Por Fabrício Mortari Pereira para o RH.com.br
Liderar é Influenciar
Foto: www.flickr.com
Liderar é Influenciar
Liderança não é sinônimo de gerência, mais de influência. No passado, aquele que conhecia mais profundamente a empresa, ou era o melhor gerente, virava rei. Não é mais assim. agora, os altos executivos das empresas listadas na pesquisa da revista fortune vivem trocando de emprego. Lou Gerstner, por exemplo, que liderou a IBM durante a dramática virada da empresa, antes fabricava biscoitos na Nabisco.
Idem para o presidente da Burger King, que antes dirigia a Northwest Airlines.
As grandes corporações de hoje em dia estão "contratando pelo caráter e treinando para a habilidade".
O Papel do lider servidor é parecido com o de um maestro de uma orquestra. Podemos lhe ensinar a teoria da música e a tocar um instrumento musical. Mais quem possui habilidade para juntar tantos músicos diferentes e fazê-los tocar a música em em harmonia? Quem os levam a tocar em uníssono? Quem é capaz de proporcionar essa habilidade ao grupo?
Um exemplo de como liderar por meio de influência foi a maneira que Herb Kelleher, ex-presidente da Southwest Airlines, escolheu para informar a seus funcionários que a empresa estava prestes a ter um trimestre sem lucro. No memorando, ele pedia que cada um poupasse cinco dólares por dia em despesas. Não importava se você pilotava os aviões, servia café os trocava os pneus. Todos precisava unir forças para poupar cinco dólares por dia. Ele assinou o menorando da seguinte maneira: "LUV Herb."
Ele mobilizou os funcionários e conseguiu cortar as despesas operacionais em 5,6% naquele trimestre, o que permitiu que a Southwest Airlines fechasse o período com lucro. Isso é liderança.
Quantos presidentes você conhece que podem pedir ás pessoas que economizem cinco dólares por dia?
John Maxwell, autor de vários livros de liderança, escreveu o seguinte: "Liderança é influência... nada mais, nada menos."
Autor: James C. Hunter
Livro: Os princípios de liderança de o monge e o executivo.
Páginas 27 e 28.
Abraço, Wilson Ferreira
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Telecurso TEC "Módulo Básico" - BAIXE JÁ
O Telecurso TEC é um programa de formação técnica de nível médio, de qualificação e habilitação profissional, feito para quem deseja investir na sua educação ou na de seus funcionários.
É composto por três cursos técnicos:
- Administração Empresarial;
- Gestão de Pequenas Empresas;
- Secretariado e Assessoria.
- Administração Empresarial;
- Gestão de Pequenas Empresas;
- Secretariado e Assessoria.
Os cursos são oferecidos em três modalidades: aberta, presencial e on-line. Cada curso é constituído por 800 horas-aula, divididas em três módulos. A duração de cada módulo é de dezesseis semanas. Ao final de cada módulo, o aluno poderá realizar um exame presencial e obter certificação, desde que seja aprovado. A habilitação profissional de nível técnico se dá com a conclusão e aprovação nos exames presenciais dos três módulos.
O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Desenvolvimento, por meio do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, em parceria com a Fundação Roberto Marinho.
E o blog Liderar disponibiliza pra você todo esse conteúdo.
Segue os links abaixo para Download:
(Para baixar basta clicas nas aulas)
Telecurso Tec.: (Download 4Shared)
Editora: Editora GOAL
Autor: FUNDACAO ROBERTO MARINHO
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Acabamento: Outros
Formato: VIDEO
Grau inicial: 1
Grau final: 1
Gestão em recursos humanos
O curso gestão em recursos humanos.
Foco na capacitação
Capacita o aluno a utilizar métodos, técnicas e praticas para lidar com pessoas principalmente na área de Recursos Humanos. Neste setor o profissional pode supervisionar o recrutamento e seleção de pessoa, analisar cargos e administrar salários, coordenar treinamentos e desenvolvimento de seus trabalhadores.
Aptidão do profissional
O profissional esta apto a lidar com equipes de trabalho e administrar conflitos, formulas e aplicar pesquisas sobre o nível de satisfação de empregados e clientes.
Mercado de trabalho
O grande diferencial competitivo entre as organizações esta em atrair e manter talentos. Por esse motivo o perfil do gesto em Recursos Humanos vem atendendo a uma demanda crescente no mercado de trabalho. As empresas estão reconhecendo cada vez mais a importância de ter um profissional que conheça politicas de gestão de pessoas de forma garantir as metas organizacionais.
Funções de atuação
Gerente de recursos, superior analista ou técnico de recrutamento e seleção de cargos e salários, treinamento e desenvolvimento de pessoas e assistente de departamento pessoal.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O que é Liderança?
Foto: www.flickr.com
Um líder é muito mais que um superior hierárquico. É alguém que possui sabedoria, conhecimentos e técnicas para desenvolver pessoas, criando à sua volta um ambiente no qual a comunicação, a coesão, a criatividade e o trabalho em equipe estão sempre presentes.
Liderar é persuadir e pedir o comprometimento dos seus seguidores através de seu próprio exemplo. É motivá-los a desempenhar suas atividades corretamente, comprometendo-se com os resultados. Não só por meio de disciplina e responsabilidade como também pelo entusiasmo.
Existe uma grande diferença entre um chefe e um líder. Um chefe executa suas funções e cumpre as metas traçadas. Um líder faz isso tudo e ainda desenvolve as pessoas que estão ao seu lado nesse processo.
O líder é um modelo sob todos os aspectos, seja social, espiritual ou profissional e seus atributos mais valiosos são integridade, inteligência, criatividade, coragem de expressar suas idéias, desde que não agrida pessoas, coesão, saber como aprender com as experiências e busca constante pela melhoria na comunicação interpessoal.
Um bom líder não é um "Paizão", mas um professor, um mentor. É alguém com alto índice de exigência e que sabe despertar o que há de melhor em cada pessoa, levando em conta o potencial de cada indivíduo. Quando precisa ser crítico, deve fazê-lo sempre de forma positiva e construtiva em qualquer situação.
Com isso o líder gera junto ao seu grupo de trabalho, um ambiente progressivo gerando resultados superiores, pois sabe criar em torno de si um clima aberto e seguro para que as pessoas troquem idéias e experiências. Com essa atitude, ele desperta maior senso de participação e valores comuns, fazendo com que cada um sinta que seu envolvimento é extremamente importante, que sua contribuição é respeitada e levada em conta, sendo este o maior estímulo que um profissional pode receber em qualquer nível para desempenhar suas atividades de maneira satisfatória.
Hoje em dia as aquisições de mercadorias, produtos e tecnologias estão acessíveis a todas as empresas e o que vai assegurar a vantagem competitiva nos próximos anos é a qualidade das pessoas que compõem a organização.O líder do passado era uma pessoa que sabia como dizer. O líder do futuro é uma pessoa que sabe como perguntar, é um professor, informa e educa seus seguidores para que realizem seus trabalhos sem instruções superiores, favorece o trabalho, favorece o espírito de equipe, conhece as habilidades e potencialidades de sua equipe utilizando-os da melhor forma possível, desenvolve as pessoas com as quais trabalha, desenvolve habilidades para criar a sinergia de equipes, desenvolve capacidade para delegar responsabilidade e autoridade, desenvolve métodos pelos quais as pessoas recebem "feedback" sobre seu desempenho tanto em termos profissionais-financeiros como comportamentais.
O verdadeiro líder acredita em si mesmo mas consegue ser humilde, gosta do que faz, é profundamente voltado para o aprendizado, é voltado para o como ser - como desenvolver qualidade, caráter, mentalidade, valores, princípios e coragem, desenvolve todas as facetas de seu potencial a fim de liderar não apenas alguns poucos aspectos necessários para gerenciar.
O líder do futuro é espontâneo, isto é, aprendeu a conhecer seus sentimentos e emoções e não tem receio de demonstrá-los, embora não o faça descontroladamente. Não responde de forma rígida ou pré-determinada, porém, muda seus planos conforme a situação o exija. Introduz no ambiente de trabalho a dimensão - prazer e qualidade de vida - procura reduzir a tensão e o desgaste. Conhece profundamente a empresa, promove altos níveis de lealdade com a organização e estimula o comportamento ético.
Ser oportuno respondendo com propriedade às situações em que se envolve sabendo agir rapidamente ou esperar conforme as condições o exijam, também são características do novo líder. Usar bem seu tempo, vivendo oportuna e adequadamente os momentos de seriedade e diversão, de preocupação e descontração. Respeitar as pessoas, ser orientado para o passado, presente e futuro. Em outras palavras valorizar aquela experiência passada que o ajudou a viver melhor, pessoal e profissionalmente, sem se prender ao passado, lamentando as coisas que aconteceram ou não aconteceram.
Preocupar-se com os outros e com o mundo que o cerca e procurar fazer algo a esse respeito, no entanto, não agir como se considerasse melhor que o mundo que o cerca, também não agir como se considerasse pior do que ele. A capacidade intelectual de uma liderança tem papel fundamental para o sucesso e realização das metas e do propósito da empresa, afinal, são as pessoas que criam, inovam e sabem usar os recursos materiais para produzir a diferença.
Comunicar-se de forma persuasiva, comportar-se de modo íntegro, possuir intuição e habilidade de lidar com os sinais de comunicação não verbal. Ser avaliador, conselheiro e flexível, com ampla experiência multidisciplinar. Ampliar a maneira de ver o mundo, de perceber a organização, seu negócio, a amplitude das fronteiras e adotar valores universais - visão de futuro - enxergar além das fronteiras, são características fundamentais do novo líder.
Problema
Por que é importante a visão de Liderança no Futuro do Trabalho?
Objetivo
Com o passar do tempo, o estilo de liderança vai se inovando, e para que se obtenha pleno sucesso, é necessário que ocorra a adaptação às novas tendências, isto é, os membros da organização têm que se esforçarem ao máximo para torná-la uma realidade. Quem não estiver envolvido, estará fora do mercado.
Disciplina
Liderança é um dom ou uma habilidade que pode ser adquirida e desenvolvida ao longo da vida? O líder já nasce pronto ou se faz com o tempo? Certamente existem pessoas que nascem com aptidões que favorecem a liderança, porém, estas aptidões não garantem necessariamente que elas se tornarão bons líderes, já que terão de trilhar um caminho de aprendizado e formação, assim como qualquer outra pessoa que tenha o profundo desejo de se tornar um verdadeiro líder.
Este caminho se chama disciplina. Segundo Roy L. Smith, “a disciplina é a chama refinadora através da qual o talento se transforma em capacidade”.
Só existem duas coisas que podem impedir alguém de tornar-se um verdadeiro líder: falta de desejo em sê-lo e falta de disciplina. O primeiro motivo é bastante natural, afinal ninguém é obrigado a tornar-se líder. Já o segundo motivo é preocupante porque revela uma incompatibilidade entre os objetivos e a vontade de torná-los realidade. Portanto, se você deseja realmente tornar-se um líder, mãos à obra. Dedique-se e esforce-se, seja disciplinado e esteja sempre pronto a aprender. A semente da liderança já está dentro de você, mas é preciso cultivá-la.
Vídeo: "Vitória da Disciplina"
Endereço do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Zbz5-y-kuPU
Deixe a sua marca
Foto: www.clipartof.com
Durante a visita a uma indústria de alimentos localizada na região de Jundiaí, em São Paulo, o Diretor Industrial falava sobre a história da empresa, e em determinado momento fez um comentário que me chamou muito a atenção:
Quando vivíamos momentos de alta inflação no Brasil, nossos vendedores tiravam os pedidos nos clientes e recebiam um cheque como pagamento antecipado das mercadorias para garantir o preço do dia, já que a tabela de preços mudava diariamente. Como naquela época o vendedor tinha que fazer vários cálculos e transcrevê-los manualmente no pedido, após a conferência desses pedidos, era comum encontrar erros de arredondamento, causando pequenas diferenças de valor (geralmente centavos) a favor da nossa empresa.
Quando isso acontecia, nosso presidente fazia questão de enviar a cada cliente um cheque com o valor que havíamos cobrado a mais; um cheque que na maioria das vezes não passava da casa dos centavos. Isso pode parecer uma ação desnecessária em função do valor irrisório, ou operacionalmente complexa, já que bastaria registrar um crédito a favor do cliente que pudesse ser utilizado na próxima compra.
Mas com essa simples atitude, além de conquistarmos a confiança de nossos clientes, que permanece até os dias de hoje, nosso presidente transmitiu a todos os colaboradores, sem uma palavra sequer, uma mensagem clara, simples, direta, profunda e impactante: “Os principais valores desta empresa são: honestidade, confiança e transparência. Esta é a marca que queremos deixar”.
Esta atitude marcou a empresa de tal maneira, que hoje, mais de 20 anos após este período, o índice de satisfação de nossos clientes é de 92%, acabamos de ser eleitos como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, e duplicamos nosso tamanho e faturamento nos últimos 5 anos.
Quando vivíamos momentos de alta inflação no Brasil, nossos vendedores tiravam os pedidos nos clientes e recebiam um cheque como pagamento antecipado das mercadorias para garantir o preço do dia, já que a tabela de preços mudava diariamente. Como naquela época o vendedor tinha que fazer vários cálculos e transcrevê-los manualmente no pedido, após a conferência desses pedidos, era comum encontrar erros de arredondamento, causando pequenas diferenças de valor (geralmente centavos) a favor da nossa empresa.
Quando isso acontecia, nosso presidente fazia questão de enviar a cada cliente um cheque com o valor que havíamos cobrado a mais; um cheque que na maioria das vezes não passava da casa dos centavos. Isso pode parecer uma ação desnecessária em função do valor irrisório, ou operacionalmente complexa, já que bastaria registrar um crédito a favor do cliente que pudesse ser utilizado na próxima compra.
Mas com essa simples atitude, além de conquistarmos a confiança de nossos clientes, que permanece até os dias de hoje, nosso presidente transmitiu a todos os colaboradores, sem uma palavra sequer, uma mensagem clara, simples, direta, profunda e impactante: “Os principais valores desta empresa são: honestidade, confiança e transparência. Esta é a marca que queremos deixar”.
Esta atitude marcou a empresa de tal maneira, que hoje, mais de 20 anos após este período, o índice de satisfação de nossos clientes é de 92%, acabamos de ser eleitos como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, e duplicamos nosso tamanho e faturamento nos últimos 5 anos.
Todo ambiente tem a “marca do líder”. Qual é a marca você quer deixar? Qual é a marca que você tem deixado?
Se realmente desejamos construir um mundo melhor, cheio de fé, amor, respeito, esperança e dignidade, como líderes, precisamos plantar esta semente agora por meio de decisões, ações e atitudes que sirvam de exemplo e que influenciem positivamente aqueles que estão à nossa volta, impactando de tal maneira suas vidas a ponto de inspirá-los a agirem da mesma maneira.
Se realmente desejamos construir um mundo melhor, cheio de fé, amor, respeito, esperança e dignidade, como líderes, precisamos plantar esta semente agora por meio de decisões, ações e atitudes que sirvam de exemplo e que influenciem positivamente aqueles que estão à nossa volta, impactando de tal maneira suas vidas a ponto de inspirá-los a agirem da mesma maneira.
“As atitudes do meu líder falam tão alto, que eu não consigo ouvir sua voz, porque suas palavras movem, mas seus exemplos arrastam!”
Assista a este vídeo…
Endereço do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=p3d6ZsYEX58
Marco Fabossi
As Três Peneiras
Olavo foi transferido de setor. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marco; Disseram que ele…
Antes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, o interrompeu:
- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar sobre o Marco já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira peneira é a da VERDADE. Você tem certeza que o que vai me contar sobre o Marco é absolutamente verdadeiro?
- Não. Só sei o que me contaram, mas acho que…
E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.
- Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda; a peneira da BONDADE.
O que você vai me contar é algo bom? Gostaria que os outros também dissessem isso a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! – responde Olavo assustado.
- Então – continua o chefe – Sua história vazou também a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante? Ele ajuda a resolver alguma coisa? Pode ajudar a melhorar algo em nosso dia-a-dia?
- Sinceramente não, chefe. É, passando pelo crivo das três peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – comentou Olavo, um pouco decepcionado.
- Pois é, Olavo. Já pensou como as pessoas poderiam ser mais felizes e as empresas muito mais agradáveis para se trabalhar se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe sorrindo, e continua …
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante: Verdade, Bondade e Necessidade.
Pessoas inteligentes falam sobre idéias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas medíocres falam (mal) sobre pessoas.
Pense um pouco: qual é o perfil das pessoas fofoqueiras? Em geral são pessoas infelizes consigo mesmas, com a vida, com o trabalho, com a família, enfim, nada pra elas tem uma razão nem um sentido positivo. A pessoa fofoqueira, como não tem perspectivas e nem motivação pessoal, ocupa o seu tempo julgando e falando mal da vida dos outros.
A fofoca chega até nossos ouvidos, geralmente com as seguintes frases:
- Já está sabendo da novidade?
- Sabe da última?
- Você não vai acreditar…
- Nem te conto…
Independentemente da frase maldosa que venha a chegar aos seus ouvidos, pense: Se alguém fala mal de outra pessoa para mim, quem garante que quando eu viro as costas, esta pessoa não estará falando mal de mim também?
Caso a fofoca venha acompanhada da seguinte frase: Vou te contar uma coisa, mas jura que guarda segredo? Desbanque o fofoqueiro com classe, dizendo: Se é um segredo seu, sinto-me lisonjeado por você confiar em mim. Caso eu não possa ajudá-lo, pelo menos ouvirei e guardarei segredo, mas se for um segredo sobre a vida de outra pessoa, por favor, não me conte, pois não quero saber!
Não aproveite o impulso diante de uma situação para falar mal de alguém. Não julgue o todo por uma parte, e não julgue para não ser julgado. Lembre-se de que quando você aponta um dedo para uma pessoa na intenção de julgá-la, três dedos da sua própria mão se voltam contra você.
A fofoca (rádio peão, rádio corredor, telefone sem fio) é um dos mais nocivos instrumentos de desagregação no ambiente de trabalho. O verdadeiro líder deve fazer uso destas três peneiras sempre que comentários mal-intencionados chegarem até ele. Não devemos esquecer que toda história tem pelo menos dois lados, e pra tomarmos decisões justas e acertadas, todos os envolvidos precisam ser ouvidos.
de Sócrates